sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Vale de ossos secos


As vezes parece que e tudo tão em vão

Que os frutos nunca vão crescer

Que as flores não vão desabrochar

Que o inverno congelara pra sempre

E o verão queima todos sonhos

E a primavera jamais terá flores de paz

Tantas vezes lamentamos as mãos tão calejadas

Secos! Os pés cansados, já sem força para andar

E do caminho nos perturbamos cada dia mais

E que tudo de que falamos nem pra nos mesmo

Tem real valor

Nem a mais profunda dor nos faz desmaiar

Nem o grito mais alto parece ser ouvido

Parece tudo tão vão

Já viramos pó

A vida se torna um cadáver

Nada mais parece nos levantar viramos um

Vale de ossos secos...


Ezequiel 37,9 E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

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